Há um momento na vida em que é preciso escolher: ser como os outros querem que a gente seja, ou sermos nós mesmos. Vamos lá: com nossas qualidades e defeitos, que ninguém é perfeito neste mundo de Deus.
O próprio Deus, que é um ser perfeitíssimo, às vezes deixa o mundo para o Diabo. Mas no fundo dá certo. Na vida de cada um de nós, há momentos em que é mais fácil enterrar a cabeça na areia e fingir que não há problemas. Nessas horas é que devemos escolher o mais difícil.
Durante a campanha dos pracinhas brasileiros na Itália, eles sofreram mais com o frio do que com a guerra. Nas trincheiras, eles eram obrigados a mexer com os pés, com o corpo, com as mãos, exatamente para sentir mais frio.
Quando ficavam quietinhos, abafadinhos, sentiam um colarzinho gostoso. Era o sinal de que o frio começava a gangrenar as pernas e muitos morreram ou ficaram mutilados, tendo de amputar os membros.
Na vida é assim. Quando a gente sente que tudo está ficando gostoso demais, cuidado, pode ser o sinal de alerta. Precisamos nos mexer. Precisamos ser mais nós mesmos.
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